Juventude Missionária

Juventude Missionária
"Promovendo a evangelização de nossa Juventude."

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Compreendendo um pouco mais sobre o papel da família em nossa vida.


A família e seus símbolos



Tão prioritária é a família na vida da pessoa, da sociedade e da Igreja, que nos servimos de símbolos para avaliar e explicar sua centralidade. Vamos aqui nos ocupar com alguns símbolos, provavelmente os mais conhecidos, porém muito significativos e iluminadores, para que a família recupere sua credibilidade e seu primado.

1. Família, nossa “primeira pátria”. É nosso primeiro chão, nossa identidade original, nossa casa. Nela somos gerados, cuidados, educados como cidadãos e dela recebemos as condições para a convivência pública e as virtudes sociais. Sem a família, primeira pátria, não teremos a segunda pátria, a comunidade nacional, o povo, a nação. A família é a primeira sociedade natural. Está no centro da vida social.
2. Família, nosso “segundo útero”. Entendemos por segundo útero, a educação, cultura, valores que recebemos na família. Ela é o útero cultural, educacional, espiritual, religioso, ali nascemos para a convivência humana e recebemos as condições para sermos pessoas centradas, civilizadas, humanizadas, amadurecidas.
3. Família, “patrimônio da humanidade”. Todos os povos têm a família como instituição, organização e patrimônio social. È a mais antiga instituição social com a função procriativa, econômica, educativa e afetiva. Pela alteridade, reciprocidade e complementariedade a família é o primeiro lugar de nossa convivência humana. É a primeira sociedade natural, uma comunidade natural, um patrimônio da humanidade.
4. Família, “tesouro dos povos”. É a maior riqueza da pessoa e da sociedade, porque gera a vida, facilita o relacionamento, é escola de “comunhão com os outros e de doação aos outros”. Nela recebemos as primeiras noções a respeito do amor, do bem, da verdade, dos valores. Nela aprende-se ser pessoa.
5. Família “ninho da vida”. A família está a serviço da vida. A vida é concebida, gerada, nascida, desenvolvida, amada, amadurecida na família. Ninho é símbolo de calor humano, do afeto, do cuidado, significa também abrigo e proteção da vida. Na família se desenvolve a “ecologia humana”.
6. Família “berço de vocações”. Na família as vocações e as profissões têm sua origem, motivação, incentivo. A família que cultiva a espiritualidade, participa da comunidade, respeita as vocações, educa para os valores e ensina as limitações, torna-se berço de vocações e de profissões.
7. Família “sacrário da fé”. O sacramento do matrimônio, a educação e vivência da fé fazem da família o sacrário da fé onde os pais transmitem para as novas gerações o tesouro da fé. É preciso falar de Deus aos filhos, ensinar religião e praticar a oração. Tudo isso colabora para a serenidade, motivação e educação dos filhos. A espiritualidade familiar defende nossos lares dos ataques do mal.
8. Família, “igreja doméstica”. É a primeira comunidade religiosa, onde os pais são sacerdotes pelo batismo, são os primeiro catequistas. A família é uma comunidade de vida, de amor e de fé. Nossas casas são também santuários.
9. Família “santuário do amor”. A Palavra de Deus ensina que “não é bom o homem estar só” (Gn 2,18). O fundamento da família é a união entre um homem e uma mulher, no sacramento do matrimonio, para o bem deles mesmos, dos filhos e da sociedade. Como aliança de amor, comunidade de amor a família é a realização das pessoas no amor em distintas experiências: amor conjugal, amor filial, amor fraternal, amor familiar, amor social.
10. Família “escola de valores”, a função educativa, cultural, ética da família tem singular importância. Ela é o primeiro lugar de humanização, célula vital da sociedade, educadora de valores e de limites, promotora das virtudes. Os pais são mestres. Os filhos aprendem imitando. O bem da pessoa e o bom funcionamento da sociedade estão conexos com o bem-estar conjugal e familiar.
11. Família “célula da sociedade”. É a primeira comunidade, portanto, existe antes da sociedade e do Estado e tem direitos próprios e inalienáveis. A sociedade e o Estado estão para a família, ela é a célula do organismo social. Cabe ao Estado defender e proteger a família com políticas públicas efetivas.


Vivência familiar

Os estudiosos do comportamento humano são praticamente unânimes em afirmar que a qualidade da vida humana depende basicamente da estrutura da família. O projeto de Deus e da Igreja coloca a família como berço da vida, escola dos valores e alicerce natural da sociedade.
É bom saber que toda estrutura da criação é de ordem familiar, desde a formação das galáxias até a estrutura interna do átomo. A própria estrutura dos órgãos e das células do corpo humano é de ordem familiar. Romper esta ordem é adoecer o cosmos, a estrutura da criação, das criaturas e do corpo humano. Então agora pergunto: Se tudo é família, existe e vive numa relação de estrutura familiar, como questionar que a família é fonte e santuário da vida?

Não somos apenas seres finitos em nossa estrutura pessoal. Somos seres espirituais. Como seres espirituais somos formados por uma estrutura humano-divina. Somos seres nascidos no tempo, mas em nossa vocação maior somos feitos para além do tempo, para a eternidade.
Para um cristão é impensável buscar esta sólida vivência em família fora dos ensinamentos de Deus. Como é possível ser pleno na relação amorosa entre homem e mulher, pais e filhos longe do que Deus nos ensinou? Dentro da criação e das criaturas, nós humanos somos os únicos seres dotados de uma natureza humana e divina. Somos chamados a viver e a existir segundo nossa vocação maior de "imagens de Deus" Gn 1,26.

Existir e viver "como imagens de Deus" não é ter um rosto humano determinado. Deus tem o rosto de todos os povos e de todas as pessoas. Ser e existir como "imagens de Deus" é sermos imitadores de sua vida. É buscarmos viver uma vida de comunhão no amor e na partilha, no espírito de fraternidade e de solidariedade humana e espiritual com todos, não importa a condição social, a cor, a raça, o credo ou religião. Somos filhos e filhas do mesmo Deus Pai, chamados a uma vida feliz, dotados da mesma dignidade e dos mesmos direitos na participação dos bens da criação, como dos bens do progresso das conquistas humanas.
Acima de tudo viver e existir como imagens de Deus é ter a consciência que em virtude dos méritos da redenção de Cristo todos somos chamados a viver no compromisso do amor mútuo, na busca da justiça para todos, particularmente da justiça pra com os mais pequeninos e feridos, formando a grande família humana a caminho da casa do Pai, a eternidade.

Qual sua importância na vida das crianças?

Viver e crescer inserido dentro de uma família é de fundamental importância para a criança. Tem um filósofo alemão chamado Phillip Lersch, ele é autor de um livro chamado ‘Estrutura da Personalidade’, nesse livro ele traz o tema da família: ele comenta que a família é muito mais que uma construção social, não é uma invenção humana para responder suas necessidades, principalmente social, a família faz parte do cerne do homem, é a essência do ser humano. A família é como o ar que respiramos e como a comida que necessitamos; como não podemos viver sem o ar e sem comida, também não podemos viver sem a família; como o corpo precisa do ar e do alimento para crescer em estatura, o ser humano precisa da família também para poder desenvolver em sabedoria.
Sem a presença do ar e do alimento nosso corpo pode perder suas funções vitais, pode atrofiar-se e a tendência é o caminho da morte desse corpo, assim também acontece quando um ser humano não cresce dentro de um seio familiar. A família é fundamental para o desenvolvimento e crescimento do ser humano. Veja bem, uma criança inserida dentro de uma família, o seu crescimento é completo: cresce fisicamente, psiquicamente e espiritualmente.
Quando comento sobre a dimensão espiritual do ser humano não reduzo somente à sua religiosidade, mas sobre a sua vivência no mundo, com tudo aquilo que ele colhe sob a influência do mundo e o que ele interfere no mundo por causa de sua presença. Dentro disso, podemos pensar que é no seio familiar que a criança vai firmando e tornando mais claro seu sentimento de pertença, ou seja, só sentirá que pertence a uma raça, a uma nação, um estado, um município, um bairro e até mesmo uma religião, porque primeiro sentiu que pertence a algo, a alguém, ou melhor, pertence a uma família; é dentro da família que a criança vai adquirindo os valores, tantos os valores universais, morais, éticos, como os valores religiosos, é na família que ela experimentará a vivência das virtudes, o sentimento de justiça, é ali quando se percebeu livre e amada que aprendeu a sair de si para ir ao do outro; é a família que ajudará a criança a desenvolver uma presença afetiva, responsável e livre no mundo e que ajudará a pessoa a ser verdadeiramente humana.


"Família, Berço do Amor e da Vida"

A família em si é a razão de ser e existir do projeto criador na origem da humanidade: “E Deus criou o homem à sua imagem; à imagem de Deus ele o criou; e os criou homem e mulher. E Deus os abençoou e lhes disse: ‘Sejam fecundos, multipliquem-se’ [...] Por isso, um homem deixa seu pai e sua mãe, e se une á sua mulher, e eles dois se tornam uma só carne” (Gn 1,27-28; 2,24).

Acredito que hoje muita gente sente falta e tenta se conformar com o que tem.Mas esse problema vem se agravando porque não há um planejamento para construir uma família.

Família não é só ter mãe e pai juntos dentro de casa.Família eu entende ter união, parceria dentro de casa.È claro que a presença da família tradicional é maravilhoso.eu acho.
Existe ainda muitas pessoas que não dão valor o que possuem .Sei que toda família tem seus problemas de convivência ,mas pense quem não tem família. Aquela que te dar o ombro pra te consolar, um sorriso, um elogio, se preocupa se vc está bem, se está alimentado,está estudando...
"Deus não coloca um fardo maior que vc não possa carregar".Mas muitas vezes reclamamos e não entendemos.Temos que pensar que no futuro com o aprendizado que tiramos no passado encontremos dias melhores, só não podemos perder as esperanças, o amor, o humor, a alegria de viver, apesar das dificuldades.
Se vc não tem uma família que vc tanto desejava agora, pense em construi-la no futuro.DEUS te deu o livre arbitro para escolher seu caminho. E sempre temos que escolher e decidir ,mas cuidado não vá pelas aparências elas enganam , analise ;vc é um ser pensante, o mais evoluído das criaturas de Deus.
Na vida pra prosperarmos precisamos de bons alicerces e através da família que nos incentiva , aprendemos, cuidamos, temos alegrias e tristezas para crescermos como pessoas.

Homem e mulher,imagem de Deus.



O ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus:"Deus disse:Façamos o ser humano á nossa imagem e segundo a nossa semelhança...Deus criou o ser humano à sua imagem,á imagem de Deus o criou.Homem e mulher ele os criou"(Gn1,26a-27).
O trecho acima nos afirma que Deus criou todas as coisas por meio da Palavra.Deus criou o homem e a mulher pelo amor e para o amor e,assim,devem viver a partir desse amor.
O amor supõe uma resposta a ser dada numa vida de comunhão(comum união),que se abre para múltiplas relações.Essas relações existenciais ao ser humano só adquirem verdadeiro sentido e têm sua plenitude na relação com Deus.
Homem e mulher,habitantes do mundo,são chamados a cultivar,zelar e preservar a natureza com amor e carinho,pois se trata de uma dádiva para com Deus.Esse mandato divino assume na atualidade,cada vez com mais força,um caráter de urgência.O ser humano é chamado a viver uma justa relação com o mundo.A ecologia requer  um relacionamento saudável com o mundo.A relação com a natureza deve ser consequência de uma boa relação com Deus e com as criaturas.
Ser criado à imagem e semelhança de Deus significa que a pessoa é livre,racional e chamada a amar.O homem,diferente das demais criaturas,foi criado para a comunhão com os outros e com Deus.A pessoa humana só se realiza plenamente,quando dá e compartilha sua vida com os outros.Se esta experiência foi bem vivenciada,ela é uma antecipação daquilo que é a vida definitiva no céu:"Comunhão plena de mor com Deus e os irmãos".
"Criado á imagem do Deus único,dotados de uma mesma alma racional,todos os homens têm a mesma natureza e a mesma origem.Resgatados pelo sacrifício de Cristo,todos são convidados a participar na mesma felicidade divina;todos gozam,portanto,de igual dignidade"(CIC - Catecismo da Igreja Católica).

Compreendendo os fundamentos da moral à Luz das Escrituras Sagradas.


A discussão sobre a moral, habitualmente confinada aos domínios filosóficos, adquiriu nas últimas décadas uma relevância social sem precedentes. Os temas morais tornaram-se objeto de conversas e incorporaram-se ao universo do homem comum, expressando a urgência de uma redefinição das relações sociais.

Defende-se com firmeza a liberdade de pensamento e ação, mas não nos damos conta de que a cultura dominante, impregnada pelo niilismo, por vezes nos impele a legitimar o poder, pois “se nada é verdadeiro, nem falso, bom ou mau, a regra será mostrar-se o mais eficaz, quer dizer, o mais forte”.
É no enfrentamento dos problemas cotidianos que constatamos a ausência de critérios, a dificuldade em emitir juízos de valor, a atitude de hesitação e incerteza que paralisam o homem, gerando apenas uma indignação estéril.
Desta forma, vivemos uma situação paradoxal: de um lado a exaltação do instinto - sobretudo a partir de 1968 - e, de outro, a exaltação da lei. “Passou-se da exaltação do instinto, como único critério de ação (para o qual tudo é lícito, tudo é permitido), para a exaltação da lei, do ‘ser adequados para’(...). Todos são impelidos a fazer o que bem lhes parece, mas, se erram, se ultrapassam os limites, o peso da lei cai sobre suas cabeças.”
Com efeito, é cada vez maior o número de leis, decretos e normas que procuram evitar o transbordamento da instintividade. Multiplicam-se os instrumentos que regulamentam o nível de instintividade socialmente aceitável.
Não é difícil constatar que o grande desafio deste final de século encontra-se, sem dúvida, no campo das questões morais, e que o grande problema de nosso tempo é o da Educação para a moral, para a realização do homem. É no campo das questões morais, que a cultura atual mostra sua face mais frágil. Atitudes que oscilam entre a total indiferença às questões morais, passando pelo relativismo, até a busca de normas que regulamentem com segurança os múltiplos aspectos da vida social, demonstram a confusão que se instaura quando entra em jogo o próprio homem, quando se questiona o sentido de seu agir.
A existência de uma “ordem científica”, completamente afastada de uma “ordem moral” exemplifica bem este fenômeno. As questões científicas, por vezes situam-se exclusivamente no nível das possilidades práticas, não levando em consideração a licitude dos atos.
Num contexto onde as certezas morais foram destruídas e a própria idéia de que há certezas em relação ao homem é considerada anacrônica e discutível, predomina uma visão tecnicista que relativiza os valores ou simplesmente prescinde deles.
A questão da legitimidade é para muitos algo já superado, incompatível com o grau de emancipação do homem atual, que não deve manter limitações de qualquer espécie, que possam comprometer o ideal de autonomia moderno. “Aquilo que é possível é legítimo fazer”. Esta é uma das máximas que se aplicam a todos os âmbitos da vida moderna.
Ao mesmo tempo, é cada vez maior a exigência de “moral” em todos os setores da vida pública, o que revela, por um lado, o esquecimento ou a inexistência de critérios morais que orientem o agir humano para além da reação imediata e por outro, expressam a necessidade urgente de um processo educativo que enfatize a reflexão sobre a natureza do homem e forneça critérios capazes de responder às suas necessidades pessoais e sociais.
Frente a este desafio, a leitura e análise do Novo Catecismo da Igreja Católica (doravante abreviado como CC) oferece-nos uma importante e atual contribuição, ao apresentar a doutrina da Igreja sobre a moral. Sendo um texto de alcance mundial e duradouro, oficial para os milhões de católicos de nosso país e do mundo e, mesmo para os não católicos, este documento expressa uma tomada de posição que - para além do âmbito especificamente religioso - recolhe a própria tradição de pensamento do Ocidente. Como pretendemos demonstrar, a própria Igreja reconhece que não há, em termos de conteúdo, uma moral especificamente católica: trata-se de uma proposta que pretende atingir a própria realização do ser humano enquanto tal.
Habitualmente, a moral católica é identificada com um código de normas anacrônicas, formuladas arbitrariamente e impostas pela Igreja aos seus membros. Em conseqüência disto, considera-se autoritária a atitude da Igreja que insistiria em impor regras consideradas ultrapassadas ou baseadas numa idealização do ser humano, que não encontrariam correspondência no mundo contemporâneo.
Na verdade, o que encontramos no CC é uma concepção de moral centrada na antropologia filosófica e voltada para a realização do próprio homem. O próprio título da parte dedicada ao tema moral - “Viver em Cristo” - já descarta a moral entendida como um manual de regras de conduta e aponta para uma profunda concepção de homem entendido em sua plenitude natural e aberto à participação da graça. É a afirmação do homem em sua totalidade e inserido em seu tempo. Passaremos então, a analisar a concepção de moral e os fundamentos sobre os quais ela se apóia, tal como nos é apresentada no CC.

O cristão católico no mundo


"Vós sois o sal da terra.Ora,se o sal se estragar,com que se salgará?Não serve mais para nada.Pode ser jogado fora e pisado pelos homens.Vós sois a luz do mundo.Não é possível esconder uma cidade situada sobre um monte.Nem se ascende uma luz para pôr debaixo da mesa,mas sobre um candelabro,para que ilumine todos que estão em casa.Assim brilhe vossa luz diante dos homens,para que vejam vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus"(Mt 5,13-16).

                    A missão do cristão no mundo
      A missão de ser"sal da terra e luz do mundo" é comum a todos os cristãos.É através de nós que a Igreja cumpre a sua missão evangelizadora no mundo:na política,na economia,na realidade social,nos meios de comunicação social,na família,na civilização do amor,na escola,na educação das crianças e dos adolescentes,no campo da ciência,da arte,da cultura e nas diversas profissões.
     
                  


                      Prepare-se para ser "sal e luz"
      
Pelo Batismo somos chamados a participar,não só da Igreja,mas de toda a missão evangelizadora,que se estende a toda sociedade e a todas as criaturas(Cf.Mc 16,15).E isto não é nada fácil.Quando o cristão começa a ser "luz do mundo",ele passa a ser rejeitado por aqueles que agem nas trevas.Jesus disse:"Quem faz o mal detesta a luz e foge dela,para que suas sombras não sejam descobertas"(Jo 3,20).
      A política,por exemplo,é um campo a ser evangelizado.Muitos cristãos,porém,dizem:"Eu nem quero saber de política.É coisa suja".E,de fato,há muita corrupção na política.Mas ela não vai melhorar enquanto os bons não forem políticos.Pelo contrário:quanto mais pessoas honestas e de bem ficarem fora da política,mais desonesta será a política.É claro,porém,que ninguém deve entrar na política se não tiver capacidade para isso.Estou falando do dever de cada cristão colocar seus "dons" a serviço da evangelização.
      Daí a necessidade de os cristãos se prepararem bem para participar de maneira eficaz na "construção de uma sociedade justa e fraterna",militando,inclusive,no campo difícil da política.Sem uma formação sólida,baseada no Evangelho,e sem a força do Espírito de Deus,o cristão,por mais bem intensionado que esteja,acabará caindo na jogada dos corruptos,que entram na política,não para servir o povo,mas para se enriquecer à custa do povo.

O Projeto Ser Igreja em Missão e sua mística.


Convocar e enviar:O dinamismo da Missão.

   
O fio condutor da missão da Igreja,encontram sua origem na missão de Deus concretizada na Criação,,na encarnação e na Redenção.Pelo envio de Jesus Cristo ao mundo,a missão de Deus ganha,ao mesmo tempo,visibilidade e vulnerabilidade.Jesus nos revela o rosto misericordioso e justo de Deus.É a lógica de Deus-Amor da gratuidade e do serviço demonstrado no "lava-pés" e na cruz.
    A missão não é mais algo exterior,mas é parte integrante da identidade e natureza eclesial,que se definiu como povo de Deus,sacramento universal da Salvação.O povo de Deus,em seu conjunto,por sua natureza e vocação,é missionário chamado para "manifestar e comunicar a caridade de Deus a todas as pessoas e povos".Convocar significa chamar do individualismo, da dispersão desarticulada, de uma massa alienada e indefinida, de uma instituição pesada, duma estrutura ultrapassada, para constituir comunidades alicerçadas na relação fraterna de irmãs e irmãos, e enviar essas comunidades ao mundo. Congregar em função do envio e enviar em função de formar, nas comunidades, agentes do Reino. Aqui está o sentido da vida comunitária dos cristãos das Comunidades Eclesiais de Base e de todas as comunidades cristãs. O que define a iden tidade e a missão de ser Igreja é o mistério de Cristo,que revela a misericórdia e a compaixão de Deus em relação a todo ser vivo e à vida ameaçada,como fundamento de toda a ação missionária.
   Educar para viver a fé na proximidade e na universalidade resgata a identidade missionária da Igreja discípula de Jesus morto e ressuscitado, sacramento universal da salvação entregue ao serviço e à inclusão na unidade e diversidade. 

 
Entender a Missão
     Jesus é o grande missionário do Pai e o Espírito Santo é o motor da Missão,tem sua origem em Deus,vem de Deus.Deus é a fonte de toda Missão.
    Quem ama é Deus;o amado é Jesus e o amor é o Espírito Santo.
    O Missionário tem por meta anunciar o Reino de Deus a toda humanidade,de modo que ela se converta.(Mc 1,14-15).E ao se converter o coração e o olhar se volta para o próprio Cristo.
    Pelo batismo,somos chamados a seguir Jesus e,assim,assumir a Missão de Deus em nossas vidas.
    Para que a Missão aconteça,é necessário que deixemos a força do Espírito Santo inundar o nosso coração e a nossa essência,a "alma".
    A Eucaristia atualiza e traz para nossas vidas a mensagem do Reino de Deus,pois é o memorial da "morte e ressurreição de Jesus Cristo".
    Contudo,é muito importante reconhecermos os sinais realizados por Cristo,pois,eles vêm de Deus.
    No batismo,recebemos o "sopro do Espírito" que nos torna critãos.
    A "cruz de Cristo",é o sinal de nossa "Salvação".

Comprender para Amar

          O perfil do missionário:"Agente da esperança."
   O missionário se torna um instrumento do amor de Deus.Ele não age por si só.
   O missionário vivendo a intimidade com Deus,deve ouvir atentamente a Palavra de Deus e,com toda a confiança e motivado pela fé a anúnbcia primeiramente em seu lar.
   O missionário deve viver a alegria do Mistério Pascal,assim fazendo dela um espaço repleto de doçura,ternura, carinho, sentimento e beleza.
   Deve ser perseverante,firmando seu coração no alicerçe e na rocha,que é o próprio Cristo.
   Deve ser profeta,estando dentro da realidadeanunciando Jesus e denunciando o que há de errado.
   Deve ser pastor,procurando seguir o exemplo de Cristo,se dedicando aos mais necessitados,os sem voz e sem vez.
   Deve ser amigo,estabelecendo uma dupla amizade,partilhando com carinho as alegrias e tristezas;as preocupações e dores e,ainda mais a "Boa Nova".
   A missão desde Cristo,vem enfrentando obstáculos,tais como:magia do consumo,idolatria do mercado e do sexo.Apesar de todas as dificuldades,o missionário deve ser audacioso e acreditar na Palavra"viva" e no Espírito Santo.

                     Carcterísticas do missionário

  Deve bendizer a dignidade humana;
  Louvar a Deus pelo dom maravilhoso da "vida";
  Proclamar com alegria o valor da família.

Escutar o que o Espírito nos diz.

   Espiritualidade Missionária.

   A espiritualidade deve ser eclesial e cristã e,deve ter por finalidade "fazer o Cristo conhecido,amado e seguido."
   Nossa espiritualidade surge e se fortalece quando temos intimidade com Deus,ou seja,quando entramos em comunhão íntima com Cristo.
   A "Palavra de Deus",é a fonte primordial da espiritualidade cristã,pela qual aprendemos a vivenciar nossa fé.
   A missão,a espiritualidade e a vivencia da féestão intimamente unidas ao Evangelho.Jesus capacita aqueles que são seus escolhidos e assegura-lhes a graça do Espírito Santo.
   A espiritualidade da ação missionária,deve ser baseada na docilidade ao impulso do Espírito Santo,que é "a potência que mobiliza e transfigura as dimensões da existência."
   A expressão da caridade,animada pelo Espírito,orienta o coração do missionário à "santidade" e à "vivência do Batismo".
   O "amor",é a alma da missão.
   A espiritualidade missionária deve comeãr no coração de cada missionário e vivida em sua vida.

Amar para agir.

                     O agir do missionário

    Como tornar nossa vida missionária?
    Nosso agir deve ser fundamentado no próprio Cristo presente na Igreja,que é sacramento deixado por Jesus e é responsável por continuar sua missão ,ainda deve "agir em Cristo".
    Muitos sentem-se católicos,mas não Igreja.Há a necessidade de conhecer o Evangelho e "a Igreja que é o próprio Cristo",para que nos tornemos semelhantes a seus apóstolos".
    É urgente vivermos com simplicidade,humildade e alegria("o grande ideal de Jesus Cristo").
    Devemos manter o "foco de nossa missão",seguindo e anunciando os ensinamentosdo Messias.E assim levar a Boa nova do amor a quem precisa e necessita.
    Só evangeliza quem foi evangelizado,daí a importância de se haver um despertar missionário.
   A oração deve ser um diálogo com Deus,onde nós devemos nos entregar de alma e coração.E,assim escutando o que Deus nos fala por meio de sua Palavra(Bíblia).
   Pelo Batismo somos missionários em Cristo.
   Assim deve ser nosso "agir":deve ser baseado no agir do próprio Cristo.

*Ir ao encontro dos últimos;

*Dizer quem é Deus;

*Revelar a misericórdia do Pai;

*Revelar o sentido da vida;

*A todos acolher.

   A acolhida,deve ser um gesto de carinho e amizade,a exemplo de Jesus que soube acolher a "todos sem distinção".



Juventude Legionária:Missionários de Maria

Juventude Legionária:Missionários de Maria
Nossa missão é dar continuidade à missão de nosso Senhor Jesus Cristo,anunciando a Boa Nova do Reino de Deus a toda criatura.

Juventude Legionária

Juventude Legionária
Ser jovem e profeta de Cristo é nossa missão e vocação