"Estamos aqui por que não queremos caminhar sozinhos. Ouvimos o apelo do Senhor Jesus:'Avançai para as águas mais profundas e ali lançai suas redes para a pesca'(Lc 5,1-11). Todos os que são chamados são enviados em Missão.
Juventude Missionária
sábado, 30 de novembro de 2013
VENHA SER UM ACÓLITO !
Ser acólito é uma experiência única, é servir a Deus com amor. Servir não é apenas ajudar o sacerdote e transportar os objetos litúrgicos. Servir no altar é muito mais: é participar do mistério Pascal de Cristo.
Desta forma convidamos todos os jovens da Paróquia e da Catequese,que se entusiasmarem a conhecer Jesus,a juntar-se aos coroinhas,para que possamos servir juntos no altar.
Caso tenham interesse,falar com:
Vanessa Seixas (Secretária Paroquial)
Eduardo Souza Lima (Acólito)
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Celibato e pedofilia
A onda de pedofilia entre os padres da Igreja Católica, mormente a Americana, vem ocupando ultimamente amplo espaço na mídia internacional, inclusive na do próprio Vaticano. E o Papa João Paulo II chegou até a convocar, para uma reunião com ele sobre esse assunto, um grupo de prelados americanos, entre eles todos os cardeais dos Estados Unidos.
Foi o grande Papa São Gregório VII (papa de 1073 a 1085) que introduziu na Igreja o celibato obrigatório para os seus sacerdotes, agindo com a melhor das intenções, pois queria selecionar os candidatos para o clero, com exceção para os padres da Igreja Católica Bizantina, do Oriente Médio, já que a Igreja estava numa situação muito delicada naquela região, tendo em vista o Cisma lá irrompido em 1054, quando Cerulário, Arcebispo de Constantinopla, decretou a separação de sua Arquidiocese de Roma, fundando a denominada Igreja Ortodoxa Grega.
Muitos padres da Igreja Católica Bizantina já estavam aderindo à Igreja Ortodoxa Grega, por causa da questão Filioque (divergências sobre a Santíssima Trindade com relação à Igreja de Roma). E, se o celibato obrigatório fosse exigido deles, haveria uma debandada geral para a Igreja Ortodoxa Grega.
Sobre o nosso assunto em pauta, o Homem de Nazaré deixou claro que há eunucos de vários tipos, mas que os verdadeiros são os feitos pelo Reino dos Céus. Todavia, quando um jovem recebe o Sacramento da Ordem, tornando-se padre, ele não se transforma, como que por encanto, num desses eunucos santos. E eis aí a questão. Esse padre pode entrar numa forte crise existencial, pois que sua vocação sacerdotal pode ter sido uma ilusão, ou seja, fruto de um idealismo próprio da imaturidade dos jovens.
E, assim, ele está sujeito a aventuras amorosas, ou então, mais raramente, passará a sofrer distúrbios psicológicos, que podem levá-lo às tendências homossexuais ou pedófilas. Logo um padre, que deveria ser um modelo de moral e boa conduta para as outras pessoas, envereda-se pelo caminho das práticas pecaminosas e até criminosas, como no caso da pedofilia. Isso, como não podia deixar de ser,escandaliza tremendamente as pessoas. E aqui até vem à baila a conhecida frase paulina: “É melhor casar que abrasar”.
Embora tenhamos uma grande admiração para com a Igreja e o clero, custa-nos acreditar que o celibato forçado não tenha nada a ver com tudo isso que vem assolando a Igreja. E cremos que todas essas irregularidades existiam também no passado, só que eram abafadas, o que não se consegue fazer facilmente hoje.
E não seria a solução para todos esses problemas a extinção do celibato obrigatório para os padres? Por que não,se ele, como vimos, não existe para os padres da Igreja Católica Bizantina, se São Pedro era casado, e São Paulo disse que o bispo deveria ter uma só esposa, do que até se infere que o padre poderia ter mais de uma?
José Reis Chaves
Foi o grande Papa São Gregório VII (papa de 1073 a 1085) que introduziu na Igreja o celibato obrigatório para os seus sacerdotes, agindo com a melhor das intenções, pois queria selecionar os candidatos para o clero, com exceção para os padres da Igreja Católica Bizantina, do Oriente Médio, já que a Igreja estava numa situação muito delicada naquela região, tendo em vista o Cisma lá irrompido em 1054, quando Cerulário, Arcebispo de Constantinopla, decretou a separação de sua Arquidiocese de Roma, fundando a denominada Igreja Ortodoxa Grega.
Muitos padres da Igreja Católica Bizantina já estavam aderindo à Igreja Ortodoxa Grega, por causa da questão Filioque (divergências sobre a Santíssima Trindade com relação à Igreja de Roma). E, se o celibato obrigatório fosse exigido deles, haveria uma debandada geral para a Igreja Ortodoxa Grega.
Sobre o nosso assunto em pauta, o Homem de Nazaré deixou claro que há eunucos de vários tipos, mas que os verdadeiros são os feitos pelo Reino dos Céus. Todavia, quando um jovem recebe o Sacramento da Ordem, tornando-se padre, ele não se transforma, como que por encanto, num desses eunucos santos. E eis aí a questão. Esse padre pode entrar numa forte crise existencial, pois que sua vocação sacerdotal pode ter sido uma ilusão, ou seja, fruto de um idealismo próprio da imaturidade dos jovens.
E, assim, ele está sujeito a aventuras amorosas, ou então, mais raramente, passará a sofrer distúrbios psicológicos, que podem levá-lo às tendências homossexuais ou pedófilas. Logo um padre, que deveria ser um modelo de moral e boa conduta para as outras pessoas, envereda-se pelo caminho das práticas pecaminosas e até criminosas, como no caso da pedofilia. Isso, como não podia deixar de ser,escandaliza tremendamente as pessoas. E aqui até vem à baila a conhecida frase paulina: “É melhor casar que abrasar”.
Embora tenhamos uma grande admiração para com a Igreja e o clero, custa-nos acreditar que o celibato forçado não tenha nada a ver com tudo isso que vem assolando a Igreja. E cremos que todas essas irregularidades existiam também no passado, só que eram abafadas, o que não se consegue fazer facilmente hoje.
E não seria a solução para todos esses problemas a extinção do celibato obrigatório para os padres? Por que não,se ele, como vimos, não existe para os padres da Igreja Católica Bizantina, se São Pedro era casado, e São Paulo disse que o bispo deveria ter uma só esposa, do que até se infere que o padre poderia ter mais de uma?
José Reis Chaves
Papa Francisco segue diretrizes do catecismo sobre os homossexuais
As palavras do Papa Francisco sobre o homossexualismo e a presença da mulher na Igreja seguem as linhas marcadas pelo catecismo da Igreja Católica no caso dos homossexuais e reiteram o aprovado por João Paulo II, que fechou as portas para o sacerdócio feminino.
Aos jornalistas presentes no voo de volta do Rio de Janeiro a Roma, o papa perguntou: "se uma pessoa é gay, procura o Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?".
Estas palavras criaram uma grande expectativa e foram interpretadas por alguns como uma "mudança de época" na Igreja.
No entanto, o papa Bergoglio seguiu com a frase: "o catecismo da Igreja católica diz que não se deve marginalizar essas pessoas e que elas devem ser integradas à sociedade", o que demonstra que não há nada novo em suas palavras, salvo a forma de dizê-las e o tom mais tranquilo do papa.
O catecismo diz que um número considerável de homens e mulheres apresenta tendências homossexuais e que "esta inclinação, objetivamente desordenada, constitui para a maioria deles uma autêntica prova".
"Devem ser amparados com respeito, compaixão e delicadeza. Se evitará, em relação a eles, todo tipo de discriminação injusta. Estas pessoas foram chamadas para realizar a vontade de Deus em sua vida, e, se são cristãs, para unir as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição ao sacrifício da cruz do Senhor", diz o catecismo.
O papa Bergoglio seguiu essa linha na hora de expressar sua opinião sobre o homossexualismo e não manifestou nenhum comentário contrário ou diferente do que diz o Catecismo.
Apoiado na Sagrada Escritura, Francisco considera as relações homossexuais "depravações graves", "atos intrinsecamente desordenados, contrários à lei natural e que não podem receber aprovação em nenhum caso".
Sobre as mulheres, Francisco pediu por um papel mais expressivo delas na Igreja, mas rejeitou que possam chegar ao sacerdócio ao afirmar que, sobre esse tema, "a Igreja falou e disse não".
"João Paulo II já disse com uma formulação definitiva. Essa porta esta fechada", afirmou.
No entanto, da mesma forma que o papa Wojtyla, que publicou a carta Apostólica sobre a dignidade das mulheres "Mulieris Dignitatem", e Bento XVI, que exigiu que lhes sejam reconhecidos os mesmos direitos que ao homem, Francisco concorda que o papel da mulher na Igreja deve ser mais expressivo, mas sem atingir o sacerdócio.
"Seu papel não é só a maternidade, ser mãe de família. É mais forte, é o ícone de Nossa Senhora, o que ajuda a Igreja a crescer", disse Francisco, que insistiu que uma mulher deve representar mais que "uma coroinha ou presidente de Cáritas" na Igreja.
Para o papa, a Virgem Maria "era mais importante que os bispos e padres".
"Isto é o que devemos explicar melhor", ressaltou Francisco, que reconheceu que "não foi feita uma profunda teologia das mulheres na Igreja".
Embora não haja novidade nas palavras do pontífice, suas manifestações foram recebidas com aplausos por alguns grupos homossexuais, que dizem que "pela primeira vez" um papa não lhes ofende, e filósofos católicos como o italiano Giovanni Reale, que editou livros de João Paulo II, e garantiu que se trata de uma "mudança de época" na Igreja.
Para o presidente da região italiana de Apúlia, Niki Vendola, homossexual assumido publicamente, o papa fez uma operação "assombrosa, separando o tema do homossexualismo da pederastia".
Uma fonte do Vaticano afirmou à Agência Efe que Francisco "repete com um sorriso" o que Bento XVI dizia com semblante mais sério e que ambos seguiram as instruções dadas durante o pontificado de João Paulo II.
Homossexualismo: Uma Análise Bíblica
Esta é uma era de crescente aprovação e aceitação do homossexualismo. O homossexualismo é retratado por muitos no governo, na educação pública e em nossas escolas e universidades como apenas um dos muitos modos normais e legítimos de viver. Aqueles que se opõe ao estilo de vida homossexual sob uma base moral e religiosa são normalmente retratados pela elite intelectual, a mídia e a indústria do entretenimento como fanáticos ignorantes que estão cheios de ódio, “homofóbicos,” e por aí vai.
É verdade que muitas pessoas odeiam homossexuais. Alguns até se envolvem em atos de violência contra gays. Mas é preciso lembrar que as pessoas que se envolvem em tais atividades estão pecando contra Deus; eles não estão de todo vivendo de acordo com a lei de Cristo. O verdadeiro cristão ama o homossexual e mostra isto pela forma como o trata, de uma maneira correta, de acordo com a lei de Deus (1 Jo. 5:3). Calúnia, violência, ódio e desprezo nunca deveriam ser atitudes de um cristão contra homossexuais; os cristãos devem proteger os homossexuais de ataques pessoais. Todavia, enquanto os cristãos devem amar os homossexuais tratando-os corretamente, eles também devem amá-los sendo biblicamente honestos para com eles. A atitude de alguém contra o homossexualismo não deve ser moldada por nossa cultura pagã e variável, mas pela revelação inspirada e infalível de Deus, a Bíblia. A Bíblia oferece esperança ao homossexual porque ela fala a verdade e proclama perdão dos pecados por meio de Jesus Cristo.
A Criação da Ordenança do Casamento
Ao invés de se ter um entendimento próprio da sexualidade humana, é preciso voltar à origem da humanidade. No princípio Deus criou um homem (Adão) e uma mulher (Eva). Deus não criou dois homens (e.g., Adão e Antônio) ou duas mulheres (e.g., Eva e Tereza). Deus criou primeiro Adão do pó da terra; Então criou Eva da costela de Adão. Eva foi criada para ser esposa de Adão. A Bíblia diz que eles estavam nus e contudo não se envergonhavam. A criação de Deus de um homem e uma mulher para serem marido e esposa é o padrão ou paradigma para a sanção de Deus das relações sexuais normais, morais e abençoadas. “A união do matrimônio é ordenada por Deus, e estes preceitos sagrados não devem ser poluídos pela intromissão de uma terceira parte, de qualquer sexo” (F.F. Bruce).
Jesus Cristo citou Gênesis 2:24 como uma prova clara de que a poligamia (ter mais de uma esposa) e o divórcio (exceto em caso de adultério) são condenados por Deus (Mt. 19:5). O apóstolo Paulo, escrevendo sob inspiração do Espírito Santo, disse que há somente uma saída moral e legítima para o caminho deixado por Deus para o sexo – o casamento (1 Cor. 7:2). Monogâmico e heterossexual, o casamento é a única maneira de se ter sexo sem pecado e culpa. “Honrado entre todos seja o matrimônio, e o leito [matrimonial] sem mácula; mas Deus irá os fornicadores e adúlteros” (Heb. 13:4 [todas as versões NKJV]). Qualquer coisa contrária a ordenança da criação do casamento entre um homem e uma mulher é pecaminoso e inaceitável perante Deus. A Bíblia condena toda atividade sexual fora do casamento monogâmico e heterossexual: homossexualismo, sexo antes do casamento, poligamia, adultério, bestialismo e assim por diante. “Não deixeis que vos enganem com palavras vãs,” diz Paulo, “porque é em razão destas coisas sobrevêm a ira de Deus sobre os filhos da desobediência” (Ef. 5:6).
A Lei de Deus
A lei moral de Deus claramente condena todo tipo de homossexualismo: “Não te deitarás com um homem como se fosse uma mulher. Isto é abominação... Se um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável. Devem ser mortos. Seu sangue cairá sobre eles” (Lev. 18:22, 20:13). Defensores do homossexualismo tentam evitar as claras e inequívocas declarações da lei de Deus com desculpas esfarrapadas e descarada distorção da Bíblia.
Alguns questionam se a lei de Deus condena o homossexualismo; eles ensinam que a lei de Deus é só um escrito humano com antigos costumes judaicos preconceituosos. Essas pessoas condenam a autoria mosaica da lei e são relativistas éticos. Seus argumentos devem ser rejeitados porque Cristo e os apóstolos aceitaram a autoria divina, infalibilidade e absoluta autoridade do Velho Testamento (Mt. 22:39-40; Jo. 10:35; 2 Tim. 3:16-17). Se você rejeitar a lei de Deus alegando que ela não passa de idéias humanas de judeus antigos, então você não pode reivindicar que Cristo é seu salvador. Você deve pensar que ou Jesus se enganou em Sua visão da lei de Deus ou que Ele era um mentiroso. Não esqueça: Jesus Cristo é Deus (Jo 1:1; 8:58-59); Ele não pode se enganar ou mentir (Num. 23:19).
Outros ensinam que as leis que condenam o homossexualismo se aplicavam somente à nação de Israel. As leis do Velho Testamento caducaram com a vinda de Jesus Cristo. Essa visão é popular entre aqueles que reivindicam ser “homossexuais evangélicos.” Essa visão é totalmente anti-bíblica. Quando o Novo Testamento diz que os cristãos estão mortos para a lei, significa que Cristo cumpriu a lei (o pacto das obras) pelos crentes, e removeu a maldição da lei por meio de Sua morte sacrificial. Cristãos que estão unidos a Jesus Cristo em Sua vida perfeita sem pecado e Sua morte sacrificial são elevados com Cristo e capacitados por Seu Espírito a viver para Deus. Paulo disse que “a lei é santa, e o mandamento santo e justo e bom” (Rom. 7:12). Cristo não liberta da lei moral. Ele obedeceu a ela perfeitamente para os crentes. Ele morreu para remover a culpa do pecado e enviou o Espírito Santo para que os crentes tenham poder para obedecer à lei de Deus. Se Cristo abolisse a lei no sentido que os apologistas do homossexualismo afirmam, então Ele precisaria morrer, porque se não há lei, não há pecado nem culpa. As únicas leis que não possuem mais validade são as que estão atreladas especificamente à terra de Israel (e.g., o jubileu) e as leis cerimoniais. As leis cerimoniais apontavam para Jesus Cristo e Sua obra por meio de tipos e figuras. A lei moral de Deus e o caso das leis civis baseadas sob a lei moral ainda estão em vigor. A lei de Deus é baseada sob Sua natureza e caráter; portanto, é absoluta, imutável e eterna.
É óbvio que a proibição contra o homossexualismo nada tem a ver com o sistema sacrificial; ela claramente não é cerimonial em sua natureza. Além do mais, se as leis contra o homossexualismo foram somente restritas à nação de Israel, então porque o homossexualismo é condenado em Sodoma, cerca de quatrocentos anos antes de a nação de Israel existir: “como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregado à imoralidade sexual e seguindo após outra carne [homossexualismo], foram postos para exemplo, sofrendo a vingança do fogo eterno” (Judas 7)? Embora Sodoma fosse genericamente caracterizada pela maldade, Gênesis 19 apresenta o homossexualismo como o último estágio da devassidão. Os homens de Sodoma desejaram ter relações homossexuais com os convidados de Ló e estavam dispostos a estuprá-los, se necessário. Deus enviou total destruição sobre Sodoma. Sodoma não foi destruída porque seus habitantes não eram hospitaleiros, como alguns afirmam. Simplesmente não ser hospitaleiro não explicaria um tal julgamento de Deus. Deus aniquilou a cidade; somente Ló e sua família foram poupados.
Alguns apologistas do homossexualismo argumentam que a lei de Deus condena somente a prostituição ritual masculina. Eles argumentam que o moderno homossexualismo não tem nada a ver com o homossexualismo pagão e idólatra praticado nos tempos antigos. Deus claramente condena a prostituição masculina e os ritos culticos de fertilidade associados a ela; Deuteronômio 23:17-18 se aplica à prostituição cultica. Mas Levítico 18:22 e 20:13 não mencionam a prostituição cultica em lugar algum. “se um homem se deitar com outro homem como se fosse mulher, ambos cometeram abominação. Devem ser mortos. Seu sangue cairá sobre eles” (Lev. 20:13).
A tentativa de consolidar todas as proibições contra o homossexualismo dentro de algo que somente concorde com a antiga prostituição cultica revela um óbvio viés pró-homossexual por parte destes intérpretes. Eles forçam o texto bíblico à um molde pró-homossexual. Eles estão sendo desonestos com a clara intenção da Palavra de Deus. Eles estão lendo suas próprias pressuposições pró-homossexuais na lei de Deus. É ilegítimo condensar três proibições distintas (Lev. 18:22, 20:13; Dt. 23:17-18) em apenas uma. Interpretes pró-homossexuais sabem disto mas não se importam, porque eles não estão interessados na verdade; eles estão interessados somente em justificar seu comportamento mau e pervertido. Além disso, sua interpretação pode ser usada para justificar a relação sexual com ovelhas e cabras, porque a bestialidade também era parte dos ritos culticos de fertilidade. Não se engane. Deus é contra o homossexualismo em todas as suas formas, tanto ritual quando pessoal.
Os argumentos em favor do homossexualismo são nada mais que lamentáveis desculpas para um comportamento que Deus condena e irá claramente julgar. “Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis. Nem fornicadores, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais , nem somoditas , nem ladrões, avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Cor. 6:9-10). Homossexualismo foi condenado por Deus, séculos antes da chegada da lei (e.g., Gen. 19). Ele é explicitamente condenado pela lei de Deus (Lev. 18:22, 20:13). Como será mostrado, ele é também claramente condenado no Novo Testamento pelo apóstolo Paulo.
O Novo Testamento
O Novo Testamento concorda com, e confirma, a condenação do Velho Testamento da homossexualidade. Alguma passagem da Bíblia pode ser mais clara na condenação do homossexualismo do que a afirmação de Paulo encontrada no primeiro capítulo de Romanos: “Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem seus corpos entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e adoraram e serviram a criatura mais do que o Criador, o qual é bendito eternamente. Amém. Por essa razão Deus os entregou a paixões infames. Pois até mesmo as mulheres mudaram o modo natural pelo que é contra a natureza. Do mesmo modo os homens, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, homens com homens cometendo o que é torpe, e recebendo em si mesmos a penalidade devida pelo seu erro. E por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes... os quais, sabendo do justo juízo de Deus, de que aqueles que praticam tais coisas são passíveis de morte, não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam” (Rom. 1:24-28,32).
Defensores do comportamento homossexual tentam driblar Romanos 1 alegando que Paulo estava condenando somente a luxúria e promiscuidade homossexual e não as amáveis e monogâmicas relações homossexuais. O problema com essa interpretação pró-homossexual é que Paulo nem sequer sugere tal idéia no texto. Essa idéia, que era pra estar no texto, claramente não está lá. Paulo era um expert em complexos problemas éticos. Sua condenação abrange todas as formas de comportamento homossexual: seja promiscuo, seja monogâmico. Se a homossexualidade é permissível sob certas condições, então a mentira, assassinato, difamação, e outros pecados listados por Paulo também são permitidos sob certas condições? Poderia um apologista do homossexualismo argumentar que o sexo com cabras e ovelhas é permitido desde que o relacionamento seja amoroso e monogâmico?
Outros apologistas dizem que Paulo estava somente se referindo à prostituição cultica grega. Mas o texto não diz nada sobre a prostituição cultica grega. Paulo estava focado sobre o que acontece quando as pessoas enxotam Deus de seus pensamentos e adoram ídolos. Paulo estava discutindo o comportamento pessoal moral. Quando as pessoas abandonam Deus, seu comportamento pessoal se torna perverso. Se Paulo condenou somente a prostituição ritual grega, então porque a igreja primitiva condenou todas as formas de homossexualismo? Por que é que toda congregação de igreja cristã e todas as denominações cristãs condenaram todas as formas de homossexualismo durante quase dois mil anos? Foi só nos anos 1970 que o homossexualismo começou a receber aceitação na sociedade. E não é acidental que as igrejas que mudaram suas visões geralmente façam parte de denominações liberais que rejeitaram a autoridade divina da Bíblia. Se Cristo e os apóstolos aceitaram a homossexualidade monogâmica, então por que ela foi universalmente condenada na igreja apostólica?
A Teoria da Pederastia
A tentativa mais sagaz de repudiar a condenação de Paulo da homossexualidade é a teoria da pederastia. Essa visão afirma que Paulo, seguindo a cultura grega, somente estava condenando a exploração sexual e emocional de jovens por parte de homens. Esta visão assume que Paulo era somente um produto da cultura grega pagã de seu tempo. Mas a Bíblia claramente ensina que Paulo escreveu sob a sobrenatural direção do Espírito Santo (2 Pe. 3:15-16). Para entender a visão de mundo de Paulo, não se deve olhar para a Grécia ou Roma pagãs, mas para o Velho Testamento, os ensinos de Jesus Cristo e dos outros apóstolos. A condenação de Paulo da homossexualidade é totalmente consistente com, e uma continuação da, lei de Deus revelada a Moisés. A pederastia é errada e é condenada por Deus porque é uma forma ou tipo de homossexualidade. É também pecaminosa e perversa porque é uma forma de sexo fora dos laços do matrimônio legal, monogâmico e heterossexual. O homossexualismo é perverso, não interessa a idade dos participantes. A idéia de que pelo fato de dois homens terem alcançado a idade de 18 anos, Deus aprova o sexo oral e anal que eles fazem é absurda. Paulo condena tal pensamento perverso e tolo há muito tempo: “Mas sabemos que a lei é boa e aquele que a utiliza de modo legítimo, mas sabeis disto: que a lei não foi feita para o que é íntegro, mas para os transgressores e rebeldes, para os irreverentes e pecadores, para os ímpios e profanos, para os assassinos de pais e mães, homicidas, para os fornicadores, para os sodomitas , raptores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para tudo quanto seja contrário à sã doutrina” (1 Tim 1:8-10).
Ato e Orientação
Qualquer discussão da homossexualidade será incompleta sem estabelecer a diferença entre ato e orientação. Muitos homossexuais irão dizer, “Eu nasci homossexual – Deus me faz assim; por isso, meus pensamentos, desejos, e modo de vida não devem ser condenados.” Se algumas pessoas nascem com uma predisposição para o comportamento homossexual, isto faz de alguma forma os desejos e o comportamento homossexual deles aceitável a Deus? Absolutamente não!
A doutrina bíblica do pecado original ensina que todos os homens nascem com uma natureza ou disposição pecaminosa. O primeiro homem, Adão, era o cabeça do pacto e representante de toda a raça humana perante Deus. Quando Adão pecou, a culpa e poluição do pecado passaram à toda a raça humana (Rom. 5:12, 17, 19). Cada pessoa (exceto Jesus Cristo que foi concebido pelo Espírito Santo) é nascida com uma natureza pecaminosa. É errado dizer, “Deus me faz um homossexual (ou um mentiroso, ou um assassino),” porque o pecado não se originou com Deus, mas com o homem (i.e., Adão, nosso antepassado).
O fato de que todos os seres humanos nascem com um orientação (ou inclinação) para o pecado não justifica desejos ou comportamento pecaminosos. A Bíblia diz que todos os homens nascem mentirosos (Sl. 58:3). A Bíblia também diz que mentir é pecado (Ex. 20:16, Dt. 5:20); e adiante diz que os mentirosos não entrarão no reino de Deus (Ap. 21:27). Se algumas pessoas nascem com uma inclinação para o roubo, homossexualismo, assassinato, bestialidade, sadomasoquismo, mutilação, etc., isto de forma alguma justifica seu comportamento pecaminoso. O argumento de que a orientação para a homossexualidade de alguma forma a faz aceitável a Deus pode ser usado para justificar qualquer comportamento pecaminoso. Um tal argumento destrói a responsabilidade pessoa; ele tornaria a lei de Deus sem sentido e desnecessária a salvação por meio de Cristo. Todos os homens certamente serão responsabilizados perante Deus por cada pensamento, palavra e ação pecaminosas que cometam, sem importar suas orientações. Culpar Deus pelo comportamento pecaminoso de alguém pode fazer o homossexual se sentir melhor, mas isto irá ser ineficiente no dia do juízo, quando todos os impenitentes homossexuais serão lançados no inferno (1 Cor. 6:9-10, Ap. 21:27). Além disto a Bíblia ensina que nenhum homem pode culpar Deus por seu comportamento pecaminoso, porque Deus não pode tentar o homem. O homem é tentado por seus próprios desejos: “Ninguém ao ser tentado diga, “Fui tentado por Deus'; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, nem a ninguém tenta. Mas casa um é tentado quando engodado e atraído por seus próprios desejos. Então, quando o desejo concebe dá à luz ao pecado, que quando consumado, gera a morte. (Tg. 1:13-15).
Alguns afirmam que os atos homossexuais são de fato imorais, mas sentimentos e desejos homossexuais para alguns são inatos e, portanto, inevitáveis e não pecaminosos. A Bíblia ensina que não é pecado ser tentado (Cristo foi tentado, embora nunca tenha cometido pecado, Heb. 2:18). O que é pecaminoso é quando uma pessoa abriga aquilo que o tenta, fantasia e faz planos para praticar aquele comportamento pecaminoso. A Bíblia claramente ensina que não somente é um pecado cometer atos maus, mas é também pecado ter desejos e pensamentos imorais, luxuriosos.
Jesus Cristo proibiu a luxúria heterossexual em Mateus 5:27-29. Jesus disse que quando um homem olha para uma mulher com desejo lascivo, ele já cometeu adultério com ela em seu coração (Mt. 5:28). A idéia de condenar só o ato externo mas não a luxúria interna era uma doutrina dos Fariseus; Cristo condenou veementemente esse falso ensino (Mt. 5:21-22, 15:19-20). O apóstolo Paulo proibiu fantasias perversas, luxúria, e maus desejos (Col. 3:5). Paulo disse que os cristãos devem santificar (i.e., fazer santo) os seus próprios pensamentos (Fl. 4:8). Tiago disse que se os desejos não forem controlados, o pecado irá seguí-lo (Tg. 4:1). O desejo homossexual está condenado dentro de Romanos 1:24, 26, 27. O profeta Isaías disse que o arrependimento de alguém deve ser estendido aos “pensamentos” e aos “caminhos” (Is. 55:7). Uma vez que a Bíblia condena os desejos e atos pecaminosos, não pode existir tal coisa como um cristão homossexual – ou um cristão assassino ou um cristão ladrão. Se um homossexual se torna um cristão, ele deve deixar de lado tanto atos quanto pensamentos homossexuais; portanto, quando se torna um cristão, ele deixa de ser um homossexual. Ele deve ainda às vezes ser tentado mas ele se recusa a abrigar, a flertar com, e a cometer tais ações abomináveis. “Finalmente, irmão, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é digno de honra, tudo o que é justo, todo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se algum louvor existe; pense sobre estas coisas” (Fl. 4:8). “Não devemos cobiçar as coisas más, como eles também cobiçaram” (1 Cor. 10:6).
Conclusão
A condenação bíblica da homossexualidade é muito clara e bastante forte. Deus disse que o homossexualismo é uma “abominação”; o que significa que Deus aborrece, odeia e detesta completamente o comportamento homossexual. O Antigo Testamento ensina que as pessoas que são condenadas pelo crime de se envolver em um procedimento homossexual deve ser mortas (Lev. 18:22, 20:13). O Novo Testamento está em total acordo: o apóstolo Paulo disse que o comportamento homossexual é “digno de morte” (Rom. 1:32). Essa não é a opinião do homem, mas é o claro ensino da Palavra de Deus.
As pessoas que reivindicam serem compassivas com os homossexuais pela justificativa e aprovação de seu comportamento perverso são mentirosos e falsos mestres. Suas tentativas de reinterpretar a Bíblia para fazê-la aceitar o homossexualismo são nada mais que desculpas esfarrapadas criadas para aqueles que não querem se arrepender. Eles estão conduzindo os homossexuais ao caminho que leva à destruição (Mt. 7:13). Eles são os verdadeiros inimigos da comunidade homossexual.
Sua única esperança é aceitar o que Deus diz com respeito ao seu comportamento pecaminoso. Se você for se arrepender dos seus pecados e crer em Jesus Cristo, você deve se convencer de que seu procedimento é errado, perverso e digno de juízo. Depois de dizer que os homossexuais não herdarão o reino de Deus, Paulo diz, “Tais foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, mas vocês foram santificados, mas vocês foram justificados em o nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus” (1 Cor. 6:11). Havia cristãos na igreja de Corinto que rejeitavam seu anterior estilo de vida homossexual e abandonaram seus pecados. Eles se arrependeram e creram em Jesus Cristo.
Jesus Cristo, como Ele é apresentado nas Escrituras, é a única esperança de salvação dos pecadores: “Nem há salvação em nenhum outro, pois não há nenhum outro nome debaixo do céu, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (At. 4:12). Se você crê nEle, todos os seus pecados serão perdoados. “Se com a boca confessares o Senhor Jesus e creres em teu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, você será salvo. Porque com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz, ‘Qualquer que crê nEle não será confundido'” (Rom. 10:9-11).
O sangue sem pecado de Cristo removeu a culpa e a maldição do pecado. Sua vida perfeita e sem pecado é dada como um presente àqueles que crêem nEle. Quando os cristãos se apresentarem perante Deus no dia do julgamento, eles serão vestidos com a perfeita justiça de Cristo. Os crentes irão para o céu tão-somente em razão dos méritos de Jesus Cristo. Quando Cristo ascendeu da morte ao terceiro dia, isto provou que Seu sacrifício era aceitável a Deus o Pai. Cristo ascendeu vitorioso sobre o pecado, a culpa, a morte e o inferno para todos que põe sua confiança nEle. Após sua ressurreição, Cristo, como o mediador divino-humano, foi feito rei e Senhor sobre todas as coisas no céu e na terra. “Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos, para que seus pecados possam ser cancelados, a fim de que tempos de refrigério possam vir da presença do Senhor” (At. 3:19-20a).
Visão da Igreja Católica sobre o Homossexualismo
Em meados da década de 70, a Igreja Católica reconheceu a diferença entre ser homossexual e praticar atos homossexuais (sexo físico entre pessoas do mesmo sexo). Esta sustenta que, como um estado aquém das forcas humanas, o homossexualismo por si só (sem contanto sexual) não é um pecado. A Igreja também demonstra compaixão e compreensão aos gays e lésbicas. Em 1976, em "To live in Christ Jesus", bispos americanos declararam que algumas pessoas, sem culpa alguma, recebem orientação homossexual. Os homossexuais, como outros pessoas, não devem ser discriminados, tendo direito a respeito, amizade e justiça.
A ética Católica diz que todo ato sexual deve estar aberto as possibilidades de concepção, isto é, ao se praticar relações sexuais, o casal (Homem e Mulher) deve estar disposto a enfrentar uma gestação futura. Sendo assim, indiretamente, a Igreja proíbe relações homossexuais a medida que esta não poderá gerar frutos. A mesma condena a masturbação, sexo pré-matrimonial e extra-matrimonial. Estes ensinamentos pertencem a sexualidade humana, prega a Igreja, agregando a isto o discurso de Lei Natural das Coisas onde o Criador impôs tal condição.
Ao contrario de outras igrejas, a Igreja Católica não se baseia nos ensinamentos bíblicos pois, segundo ele, a Bíblia é um apoio para as Leis Naturais. Estudiosos da Bíblia possuem vários questionamentos sobre o assunto em questão pois a Bíblia também não menciona relações adultas sustentadas pelo amor, isto é, inclusive os relacionamentos heterossexuais de hoje em dia não são aceitos pela Bíblia.
O Parecer da Igreja: Homossexualismo e homossexuais
Não se tem dúvida do parecer negativo que a Igreja tem a respeito das relações homossexuais. Ela é, sem dúvida, totalmente contra o homossexualismo. E por quê? Bom, porque o homossexualismo é (1) imoral, (2) antinatural e (3) antibíblico. No entanto, isso não significa que a Igreja é homofóbica. Homofobia é ter preconceito e discriminação com homossexuais. A Igreja – fique bem claro – NÃO tem preconceitos com quem é homossexual. O Catecismo da Igreja Católica é bem claro ao falar disso:
2358. "Um número considerável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente radicadas. Esta propensão, objetivamente desordenada, constitui, para a maior parte deles, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar na sua vida a vontade de Deus e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar devido à sua condição".
Não podemos, portanto, ser homofóbicos. A Igreja não aceita isso e nunca aceitou. Contudo, isso não significa calar-se diante da moralidade. Ao lado do amor ao próximo, está a verdade. Não podemos, pois, condenar os homossexuais; mas, somos obrigados, de acordo com o que aprendemos da moral cristã, a condenar o homossexualismo e as relações desse tipo. Não se pode “aprisionar a verdade” (cf. Rm 1,18) às custas do amor ao próximo. Jesus nunca nos pediu isso. Pelo contrário, seu apóstolo, São Paulo, dizia: “Não tenhais cumplicidade nas obras infrutíferas das trevas; pelo contrário, condenai-as abertamente” (Ef 5,11). Calar-se diante do homossexualismo em si é omissão e, portanto, pecado. No entanto, acrescentar à esse ato uma discriminação com os homossexuais é também pecado. Diz ainda São Paulo aos efésios: “Não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal” (6,12).
Acompanhando uma entrevista escandalosa dada por um pastor de uma igreja protestante sobre o homossexualismo, notei a presença de uma pergunta bastante distorcida:
Especificamente sobre a Igreja Católica, o que você pensa sobre os discursos homofóbicos do papa?
"Penso que é uma desgraça! Penso que toda vez que o papa fala de maneira negativa da homossexualidade, contribui e se torna cúmplice das perseguições, das torturas, dos assassinatos de gays, lésbicas, travestis, transexuais e bissexuais no mundo inteiro. Contribui para uma cultura homofóbica, sexista, heteronormativa, que exclui, que mata os que não se enquadram. Contudo, precisamos entender que o ditado popular “Roma locuta, causa finita”, não se aplica mais à atual realidade. Por exemplo, a Conferência Episcopal Alemã, similar à CNBB, emitiu parecer favorável à união civil de pessoas do mesmo sexo naquele país. A própria CNBB acabou de manifestar publicamente que os homossexuais podem sim ingressar no sacerdócio, desde que observem como os heterossexuais, o celibato; o documento que veio de Roma, que serve como diretriz regulamentar para os candidatos ao sacerdócio, proibia a aceitação nos seminários de “pessoas com tendências homossexuais profundamente arraigadas” – olha aí a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil não se enquadrando nas ordens de Roma!
Em primeiro lugar, NÃO se pode levar muito em conta o que fala grande parte dos pastores de igrejas evangélicas. Levados pela visão individual e própria que têm da Sagrada Escritura, interpretam-na a seu modo, fazendo da verdade algo maleável de igreja para igreja. Existe, pois, o comodismo de se afirmar o que quiser, mesmo que isso vá contra o que ensina a Bíblia. É isso o que a religião se tornou: um verdadeiro comércio onde, de fato, se defende a visão que cada um tem da Bíblia e se faz propaganda dela. Mercadejam a Palavra de Deus.
Nessa pergunta especificamente, a priori, nota-se a falta de informação da entrevistadora. Ela diz que o Papa tem discursos homofóbicos, algo que NÃO é verdade. O Papa, como já expliquei, assim como a Igreja, condena não o homossexual, mas sim o homossexualismo, portanto, não pode ser chamada de homofóbica. E, condenar especificamente o homossexualismo não significa, de modo algum, incentivar a perseguição aos homossexuais. Ora, a doutrina da Igreja está exposta! Cada um faz o que quer da sua vida! Não é isso que prega a sociedade moderna com seus erros e suposições errados? Mas virá o dia em que Deus separará o trigo do joio, então, aqueles que tiverem seguido fielmente a Palavra de Deus serão salvos; aqueles, entretanto, que fingirem seguir a Deus, mas pregarem o que vai contra a sua vontade, ouvirão de Deus: “Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus!” (Mt 7,23).
Quem não sabe diferenciar, enfim, o homossexualismo do homossexual, o comunismo do comunista, a maçonaria do maçom, NÃO pode, definitivamente, exercer o papel de anunciador da Palavra de Deus, uma vez que não consegue cumprir o que manda, respectivamente, São Paulo na carta aos efésios, em 5,11 e 6,12.
Não bastasse deturpar o sentido das declarações do Papa, o pastor ainda vem falar que a CNBB disse que os homossexuais podem sim ser sacerdotes, quando de fato, isso NÃO aconteceu. E mesmo que isso acontecesse, as declarações da CNBB não anulariam a doutrina da Igreja. As conferências de bispos serem ou não contra o homossexualismo ou a favor da ordenação de homossexuais NÃO muda o fato de que a Igreja não permite que pessoas com tendências homossexuais profundamente arraigadas sejam sacerdotes. Portanto, Roma locuta, causa finita sim. Se um ou outro desobedece à lei da Igreja, não quer dizer que ela perdeu sua infalibilidade.
O que aconteceu foi o que o Jorge Ferraz explicou anteontem em seu blog Deus lo vult!: “quer o documento [da CNBB] traga expressamente o termo ‘homossexualidade’ ou não, quer um bispo diga o contrário, gays não podem ser ordenados sacerdotes porque assim dispõe a Santa Sé. C’est fini.” Recomendo que leiam esse artigo dele, denominado Três versões sobre a CNBB e a admissão de homossexuais ao sacerdócio.
E recomendo que leiam também a Instrução Sobre os critérios de discernimento vocacional acerca das pessoas com tendências homossexuais e da sua admissão ao Seminário e às Ordens Sacras, da Congregação para a Educação Católica, cuja estrutura, inclusive, estarei disponibilizando aqui no blog posteriormente.
Só espero que diminuam os casos de falazes lobos em pele de cordeiro que vem falar sobre toda a sorte de assuntos, no entanto, contradizendo aquilo que manda a Palavra de Deus. Maria Santíssima guia a Igreja; Deus está com ela. Nada precisamos temer. Oremos pelos sacerdotes e pelos homossexuais para que possam superar os preconceitos que enfrentam e viver a castidade, que é o que a Igreja manda a todos os fiéis.
O homossexualismo na visão dos Padres, Santos e Doutores da Igreja
SÃO JUSTINO, MÁRTIR (100-165)
São Justino, mártir e apologista cristão, nasceu em Flavia Neapolis e converteu-se ao cristianismo por volta do ano130. Ensinou e defendeu a religião cristã na Ásia Menor e em Roma, onde sofreu o martírio.
Na sua Primeira Apologia, dirigida ao imperador Tito, São Justino explica os mistérios cristãos e da racionalidade da doutrina católica. Ele também aponta o absurdo paganismo e a imoralidade dos gregos e romanos:
“Porque vemos que quase todos que são expostos (não só as raparigas, mas também os homens) são trazidos para a prostituição. E como os antigos dizem ter criado rebanhos de cavalos bois ou cabras ou ovelhas, ou de pasto, agora nós vemo-los criar filhos apenas para essa vergonhosa utilização e para esse tipo de poluição. Uma multidão de fêmeas e hermafroditas, e aqueles que cometem INIQUIDADES ABOMINÁVEIS são encontrados em todas as nações. E quem recebe aluguer destes, os direitos e impostos a partir deles, deve ser eliminado do seu reino.
E alguém que use essas pessoas, além dos ateus que mantêm relações infames e impuros, pode eventualmente ter relações sexuais com seu próprio filho, ou parente, ou irmão. E há alguns que até mesmo prostituem os seus próprios filhos e esposas, e alguns são abertamente mutilado com a finalidade de sodomia”.
SANTO IRENEU DE LIÃO (130-202)
Santo Irineu nasceu em Esmirna, na Ásia Menor, onde ele conheceu o bispo São Policarpo, discípulo do Apóstolo São João. Saindo da Ásia Menor para Roma, Santo Irineu juntou-se à Escola de S. Justino Mártir antes de se tornar Bispo de Lyon no sul da Gália. Os escritos mais conhecidos de Santo Irineu são “Contra as Heresias” e “Prova da Pregação Apostólica”, em que ele refutou gnosticismo.
Santo Irineu reitera a condenação do homossexualismo pela Igreja:
“Além dessa blasfémia contra Deus, ele [Marcion], falando com a boca do diabo, disse em DIRECTA OPOSIÇÃO COM A VERDADE, que ele e aqueles que são como ele, os sodomitas, os egípcios, todas as nações que praticaram todos os tipos de abominação, foram salvos pelo Senhor.”
ATENÁGORAS DE ATENAS (2 º século)
Atenágoras de Atenas foi um filósofo que se converteu ao cristianismo no segundo século. Atenágoras escreveu o seu fundamento para os cristãos ao imperador Marco Aurélio em torno de 177. Ele defendeu os cristãos, a quem os pagãos tinham acusado de imoralidade. Em seguida, ele mostra que os pagãos, que eram totalmente imorais, nem sequer se abstém dos pecados contra a natureza.
“Para aqueles que criaram um mercado para fornicação e estabeleceram recursos para a infâmia e todo o tipo de vil prazer, que não se conseguem abster até mesmo de homens, homens com homens cometendo ABOMINAÇÕES CHOCANTES, insultando todos os mais nobres princípios e insultando de modo desonroso toda a obra justa de Deus.”
SÃO JERÓNIMO (340-420)
São Jerónimo é Padre e Doutor da Igreja.
Ele também foi um exegeta notável e grande polemista. No seu livro “Contra Jovinianus”, ele explica como um sodomita necessita de arrependimento e penitência para ser salvos:
“E Sodoma e Gomorra poderiam ter apaziguado a ira de Deus, SE ESTIVESSEM DISPOSTAS A SE ARREPENDEREM, com a ajuda de jejum para ganhar as lágrimas do seu arrependimento.”
SÃO JOÃO CRISÓSTOMO (347-407)
São João Crisóstomo é considerado o maior dos Padres gregos e foi proclamado Doutor da Igreja. A ele foi-lhe dado o título de “Crisóstomo” (“boca de ouro”), por causa d sua grande capacidade oratória e sermões. Ele foi arcebispo e Patriarca de Constantinopla, e a sua revisão do grego na liturgia é usado até hoje.
Nos seus sermões sobre São Paulo na Epístola aos Romanos, ele mora na extrema gravidade do pecado do homossexualismo:
“Mas se tu aprendeste e OUVISTE FALAR DO INFERNO E ACREDITAS QUE NÃO É FOGO, lembra-te de Sodoma. Pois vimos, e com certeza continuamos a ver até mesmo na vida presente, uma aparência do Inferno. Quando muitos negam totalmente as coisas que virão depois desta vida, negam ouvir falar do fogo inextinguível, Deus traz à mente as coisas presentes. Por isso foi calcinada Sodoma. Pensa emCOMO É GRANDE O PECADO, para ter forçado o Inferno a aparecer mesmo antes do seu tempo! Onde a chuva era incomum, porque a relação sexual era contráriaà natureza, ela inundou a terra, tal como a luxúria havia feito com as suas almas. Por isso também a chuva era o oposto da chuva habitual. Agora não só ela não mexe no ventre da terra para a produção de frutos, mas tornou ainda inútil para a recepção das sementes. Foi também assim a relação dos homens entre homens, fazendo um corpo desta espécie mais inútil do que a própria terra de Sodoma.”
SANTO AGOSTINHO (354-430)
O maior dos Padres do Ocidente e um dos grandes Doutores da Igreja, estabeleceu as bases da teologia católica. Nas suas “Confissões”, assim ele condena, com a Igreja, a prática homossexualidade.
“As infracções contrárias à natureza são em toda parte e em todas as vezes que se realizaram foram punidas. Tais foram as dos sodomitas. Todos eles deverão ser culpados do mesmo crime pela Lei Divina. Pois a relação que deve haver entre Deus e nós, é violado, quando a natureza, da qual Ele é o autor, É POLUÍDA PELA PERVERSIDADE DA LUXÚRIA.”
SÃO GREGÓRIO MAGNO (540-604)
Papa São Gregório I é chamado de “o Grande”. Ele é Padre e Doutor da Igreja. Introduziu o canto gregoriano na Igreja.
“A Sagrada Escritura confirma que o enxofre evoca o cheiro da carne, assim como fala da chuva de fogo e enxofre sobre Sodoma derramado pelo Senhor. Ele tinha decidido punir Sodoma por causa dos crimes da carne, e com o tipo de punição Ele enfatizou a VERGONHA DO CRIME, pois quis que FEDESSE A ENXOFRE, FOGO e CARNE QUEIMADA. Foi exactamente por isso que os sodomitas, queimando com desejos perversos decorrentes da carne como fedor, devem perecer pelo fogo e enxofre para que através deste justo castigo percebam o mal que tinham cometido, comandados por um PERVERSO DESEJO.”
SANTA CATARINA DE SENA (1347-1380)
Santa Catarina, uma grande mística e Doutora da Igreja viveu em tempos difíceis. O Papado estava no exílio em Avignon, na França. Ela foi fundamental para trazer de volta os Papas para Roma. Os seus “Diálogos com Deus” são escritos famosos.
“Esses desgraçados não só são frágeis na sua natureza, mas pior, cometendo o PECADO MALDITOCONTRA A NATUREZA e, como cegos e tolos, com a luz do seu intelecto escurecida, eles não sabem o mau cheiro e da miséria em que se encontram. Não só este pecado cheira mal diante de Mim, que sou o Supremo e Eterna Verdade, mas realmente DESAGRADA-ME MUITO. Não só a Mim, MAS AOS PRÓPRIOS DEMÓNIOS. Não é que o mal lhes desagrada, porque eles não gostam de nada que seja bom, mas porque a sua natureza foi originalmente angelical, e sua natureza angelical faz com que eles se afastem quando este grande pecado é cometido.”
SÃO BERNARDINO DE SIENA (1380-1444)
São Bernardino de Siena era um pregador famoso, conhecido pela sua doutrina e santidade.
Quanto à homossexualidade, afirma:
“Nenhum pecado no mundo amarra a alma como a MALDITA SODOMIA, o pecado que sempre foi detestado por todos aqueles que vivem segundo Deus. Uma paixão desordenada, próxima da loucura, que perturba o vice intelecto, destrói elevação e generosidade da alma, faz do preguiçoso uma pessoa irascível, teimoso e obstinado, servil e macio e incapaz de qualquer coisa. Além disso, agitada por um desejo insaciável por prazer, A PESSOA SODOMITA NÃO SEGUE A RAZÃO, MAS O INSTINTO. Eles tornam-se cegos e, quando os seus pensamentos deve subir para coisas altas e grandes, eles são frívolos e reduzidos para as coisas vis, inúteis e podres, que nunca poderia fazê-los felizes. Assim como as pessoas participam da glória de Deus em diferentes graus, de igual modo também NO INFERNO ALGUNS SOFREM MAIS QUE OUTROS. Quem vive com esse vício de sodomia sofre mais do que outra, porque este é maior pecado.”
SÃO PEDRO CANÍSIO (1521-1597)
São Pedro Canísio, jesuíta e doutor da Igreja, é responsável por ajudar um terço da Alemanha abandonar o Luteranismo e retornar para a Igreja Católica.
“Como diz a Sagrada Escritura, os SODOMITAS SEMPRE FORAM EXTREMAMENTE PERVERSOS E PECAMINOSOS. São Pedro e São Paulo condenaram sempre o pecado nefando e depravado. Na verdade, a Escritura denuncia essa indecência enorme (…) Aqueles que deviam ter vergonha de violar a lei divina e a lei natural são ESCRAVOS DA MAIS PERVERSA DEPRAVAÇÃO.”
Assinar:
Postagens (Atom)