Juventude também é Missão
"Estamos aqui por que não queremos caminhar sozinhos. Ouvimos o apelo do Senhor Jesus:'Avançai para as águas mais profundas e ali lançai suas redes para a pesca'(Lc 5,1-11). Todos os que são chamados são enviados em Missão.
Juventude Missionária
terça-feira, 7 de abril de 2015
Juventude aos olhos da fé
quarta-feira, 4 de março de 2015
Ser Cristão é dar exemplo.
Gostaria de nessa palavra, me dirigir aos jovens do Brasil E Rio grande do norte, para incentivá-los a colocarem as suas vidas à disposição do Reino de Deus. Para que isso seja uma realidade em nossas vidas, muitos desafios virão. Com certeza o inimigo de nossas almas não fica satisfeito quando um jovem ou um adolescente toma a decisão der ser fiel ao seu Senhor. O desafio de ser DIFERENTE não é fácil de ser vencido. Ser diferente engloba vários outros aspectos da vida: Ser CRITERIOSO, SÓBRIO, PURO e entre outras situações, se enquadrar dentro do modelo que é mencionado no versículo citado no início deste texto. Normalmente, pensa-se que o jovem não foi chamado a assumir nenhuma responsabilidade. Todavia, a Bíblia nos mostra que não é bem assim. Tome-se como exemplo o jovem Timóteo.
Portanto, Jovem, deixa Deus te usar! Deixa Deus te mostrar o que Ele é capaz de fazer com uma vida que se põe à sua disposição, entrega-te também ao colo da virgem Maria ela que se lançou nos braços jovem para trazer a salvação do mundo.
FONTE: RCC
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Luta contra o mal exige paciência e resistência, afirma Papa
domingo, 29 de junho de 2014
O Jovem e a Vocação
1. Introdução
Parece aos olhos de muitos um tema desafiador. Como falar de vocação aos adolescentes e jovens de hoje, marcados por características tão complexas e muitas vezes contraditórias a esse tema?
Vemos por um lado, um certo vazio e afastamento daquilo que é religioso e institucional mas, por outro lado, um número cada vez maior de jovens busca o sentido pleno da vida em experiências religiosas, grupos de jovens, movimentos de espiritualidade, religiões orientais e em outras formas de experiências fortes, grupos espontâneos, galeras, metaleiros, punks, pichadores, ecologistas, ambientalistas... E tantos outros.
É possível falar em vocação para os adolescentes e jovens, mas, antes de tudo, é preciso acreditar neles e libertar-se dos preconceitos. O jovem está inserido num contexto social e não é culpado de todas as acusações que lhes são imputadas.
2. Pressupostos
Vivemos na era pós-moderna caracterizada pela provisoriedade das relações, pelas emoções fortes, pela crise das instituições tradicionais (governo, família, religião), pela primazia das luzes, dos sons e cores, pela influência forte dos Meios de Comunicação Social que impõe modos e escravizam ao consumo desenfreado.
Outra grande característica de nossa época é a relativização dos valores. Para um grande número de jovens valor é aquilo que eles acham que é valor. É a teoria do "achismo", eu acho que isso é bom para mim, então eu faço. Pela influência da grande cidade e suas características desprezam-se valores que são universais: família, amor, religião, castidade, partilha, sensibilidade, mútua-ajuda.
O grande deus dos nossos dias é o prazer. Parece uma norma: em tudo o que faço tenho que ter prazer e levar vantagem. O erotismo e o sexo estão presentes em todas as relações na sociedade: compra e venda, conseguir um emprego, propagandas, maneiras de se vestir e relacionar. A sociedade prega que o sexo é normal em qualquer situação e estado de vida. "Se pintar uma ocasião e os interessados concordarem a transa acontece". Vemos crescer o abuso da sexualidade na adolescência e juventude, o homossexualismo, o lesbianismo e a bissexualidade pregados com a maior normalidade (novelas, filmes, revistas, propagandas, músicas).
Conta um ditado o seguinte: "A propaganda é a arte de fazer a gente comprar o que não precisa com o dinheiro que a gente não tem". Esse dito explica outra característica de hoje: o consumismo desenfreado. A televisão coloca em nossas casas uma infinidade de produtos, que muitas vezes são desnecessários. Eles entram primeiro via TV e depois, via supermercado, shopping, tornam-se realidade. A sociedade cria necessidades inexistentes antigamente. Com tantas "distrações": TV, SOM, VÍDEO, GAME, COMPUTADOR, INTERNET, ELETRODOMÉSTICOS, LIVROS, REVISTAS... sobra tempos para pensar na vida e no seu sentido?
Antigamente não havia muitas alternativas de divertimento. As pessoas se encontravam nas Igrejas, no campo de futebol, e nas festas tradicionais. Eram nesses lugares que as pessoas se relacionavam, rezavam compravam, vendiam, se divertiam, se conheciam, namoravam. Hoje as alternativas de lazer são fantásticas: cinema, TV, shows, parques, danceterias, boites... E com os modernos meios de locomoção, distâncias não mais existem (casa de campo, praia, estâncias...), nesse universo, a Igreja tornou-se uma opção a mais.
A distância que separa o universo cultural, do adolescente e jovem de um adulto é cada vez maior. Os pais não conseguem acompanhar a rapidez das transformações, da mudança de comportamento, de linguagem, de costumes, gostos, interesses e valores dos adolescentes e jovens. Uma pesquisa diz que um adolescente ou um jovem é totalmente diferente de um adolescente e jovem que chegue à mesma idade cinco anos depois (a cada cinco anos o comportamento do adolescente e jovem muda). Outro aspecto que devemos levar em conta é que o amadurecimento psicológico do jovem acontece cada vez mais tarde. Em outras palavras, a adolescência se prolonga muitas vezes até os 18 e 20 anos. Causas: excesso de protecionismo dos pais — recebem tudo pronto — não há sacrifício e nem luta pela sobrevivência. Essa constatação é mais notada na classe média e alta.
Outra característica marcante é o pluralismo religioso e o avanço da Nova Era. A busca de uma religião mágica que satisfaz as emoções e soluciona problemas imediatos. Uma religião sem compromisso. As Igrejas Pentecostais incentivam uma leitura fundamentalista da Bíblia, o anti-intelectualismo teológico, normas estritas e claras, leituras dualistas dos acontecimentos, confiança cega nos líderes, ênfase no emotivo e no festivo, compreensão do cristianismo centrado no indivíduo para satisfação das suas necessidades. O culto muitas vezes se limita à busca de favores; as igrejas são agências de serviço segundo as leis de mercado, não há formação de comunidade e sim formação de clientela, ocasionando uma alienação sócio-política dos seguidores e oportunismo político dos responsáveis.
Outro aspecto que devemos levar em conta é a crise de fé que todo adolescente passa no seu processo normal de amadurecimento. Esse fenômeno leva-os a se afastarem da Igreja e a ridicularizar o procedimento dos pais. Nessa fase é necessária muita compreensão e paciência.
3. Constatação
A busca do sentido da vida e o que fazer no futuro é uma constante na vida de cada jovem. Alguns preocupam-se com isso muito cedo, outros, por causa das influências citadas retardam esse processo, mas alguns, a minoria graças a Deus, não chegam a fazê-lo. O vazio é preenchido pela droga, álcool ou se atiram nos grupos radicais. A esses, é necessário trabalho psicológico profissional.
O trabalho da Pastoral Vocacional deve estar ligado com todas as outras pastorais para oferecer aos jovens um espaço de escuta daquilo que Deus tem para lhes falar.
4. Pistas
Pensar a Pastoral Vocacional urbana é tomar consciência do papel da Igreja na cidade: Qual a função da Igreja neste momento histórico que estamos vivendo? A resposta a este desafio vai dando identidade à Igreja e vai motivando jovens para uma resposta vocacional.
4.1 — Ser testemunhas da Ressurreição, mais que fiadores da instituição.
O povo está acostumado a olhar o bispo, padre, religioso(a) como detentores do poder, proprietários de instituições e manipuladores do saber. É preciso dar um passo decisivo na linha do esvaziamento para assumir uma postura moderna da nossa fé, fundamentada no seu núcleo central, que é a Ressurreição de Jesus.
A cidade questiona a institucionalização da fé, do rito, da celebração; porque não dá sentido à vida. O que dá sentido à vida são as opções subjetivas numa experiência fundante. O jovem se dispõe para o religioso, mas desconfia da instituição.
4.2— Busca de sentido vocacional.
O jovem busca um sentido vocacional a partir das opções grupais e pessoais. É a busca do sentido, que não se encontra nas instituições burocratizadas, mas nas experiências subjetivas. É necessário proporcionar experiências que vão dando sentido para a vida dos jovens no contexto da grande cidade. Na sociedade rural o sacerdote assume o papel de magia (benção para matar lagarta, rama para proteger da tempestade) na sociedade urbana o sacerdote deve ser o homem que dá sentido para a vida.
4.3— O jovem é um valor e quer se confirmar cada vez mais na sua identidade como um ser livre.
No contexto da modernidade é importante ajudar o jovem a perceber a diversidade dos valores da Igreja e da Sociedade e ajudá-lo no exercício da sua liberdade para uma opção consciente e madura. Por outro lado há a necessidade de garantir alguns valores cristãos, como instrumental de ajuda, para no exercício de sua liberdade, proporcionar um crescimento integral.
4.4 — O Trabalho Vocacional.
O trabalho vocacional luta contra uma perda cada vez maior da identidade da fé. Só é possível haver na Igreja vocação sacerdotal, religiosa ou leiga se houver educação da fé. Sem ela, podemos ter uma pastoral vocacional melhor organizada, mas fica o problema de fundo: a identidade e qualidade da fé, referencial indispensável da vocação.
4.5 — Retomada da Espiritualidade.
Face às mensagens religiosas que se apresentam agora e fazem das cidades imensos shopping centers religiosos em que todas as religiões do mundo se oferecem ao consumidor, a mercadoria católica é fraca. Das espiritualidades do passado parece que quase nada sobreviveu. O movimento que mais pegou, foi e é o movimento carismático: só isso já é um sinal claro de fraqueza da espiritualidade católica.
A pastoral vocacional é provocada a vivenciar uma espiritualidade, baseada principalmente na mística de Deus pastor: aquele que guia, alimenta, salva e é providência. É a espiritualidade do pastor e das ovelhas.
4.6 — Formação de grupos de vivência.
A característica desses grupos é que sejam constituídos por pessoas vivendo experiências semelhantes. Permitir que estes grupos de fé encontrem práticas concretas a partir de seus contextos de vida, e se disponham para experiências missionárias.
Através dos grupos de vivência é possível passar de uma motivação vocacional emocional para uma motivação de fé. O grupo vai vivenciando seu processo vocacional até uma opção definitiva.
4.7 — Relação personalizada.
O próprio Papa nos exorta para esta missão: "Descei para o meio de vossos jovens e chamai-os". É este estar junto que vai despertando vocações, que vai criando uma sintonia com aqueles que já vivenciam uma opção vocacional. Nesta convivência o padre vai se fazendo padre e o vocacionado vai entrando nesta sintonia a ponto de dizer: "este é meu padre", dispondo-se a seguir o mesmo caminho.
4.8 — Levar em conta o seguinte:
- Ir ao encontro do jovem onde ele está.
- Conhecê-lo nas suas dimensões: psicológica, sociológica e biológica.
- Escutá-lo respeitando seus valores e suas dificuldades, ajudando-o a superá-las.
- Estar aberto ao jovem, aprender com ele.
- Proporcionar momentos fortes de lazer, estudo, reflexão, oração, dias de convivência, retiro...
- Organizar encontros de orientação vocacional para que os jovens possam discernir qual é sua vocação.
- Desarmar-se dos preconceitos e acreditar no jovem.
- Ajudá-lo a orar e a ler a Palavra de Deus.
Pe. Carlos Alberto Chiquim
Fonte: http://jmissionaria.blogspot.com/2009/07/o-jovem-e-vocacao.html
domingo, 22 de junho de 2014
Creia nas palavras do Evangelho e anuncie sem medo!
"No mundo haveis de ter tribulações.Coragem!Eu venci o mundo." (João 16,33b)
Há tribulações em toda nossa vida e até mesmo para por em prática nossas decisões.
Quem dirá para anunciar e fazer a vontade de Deus.
Mas com Cristo,por meio da ação do Espírito Santo,venceremos!
Lute com força de vontade,fé e determinação e,alcançarás a Vitória para a honra e Glória de nosso Senhor Jesus Cristo.
O sofrimento,a tristeza,a mágoa,a dor de uma perda,a dor de uma traição e nem a quebra de aliança são para sempre ...Enfim,nada dura a vida toda.
Tudo passa.
sábado, 30 de novembro de 2013
VENHA SER UM ACÓLITO !
Ser acólito é uma experiência única, é servir a Deus com amor. Servir não é apenas ajudar o sacerdote e transportar os objetos litúrgicos. Servir no altar é muito mais: é participar do mistério Pascal de Cristo.
Desta forma convidamos todos os jovens da Paróquia e da Catequese,que se entusiasmarem a conhecer Jesus,a juntar-se aos coroinhas,para que possamos servir juntos no altar.
Caso tenham interesse,falar com:
Vanessa Seixas (Secretária Paroquial)
Eduardo Souza Lima (Acólito)
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Celibato e pedofilia
Foi o grande Papa São Gregório VII (papa de 1073 a 1085) que introduziu na Igreja o celibato obrigatório para os seus sacerdotes, agindo com a melhor das intenções, pois queria selecionar os candidatos para o clero, com exceção para os padres da Igreja Católica Bizantina, do Oriente Médio, já que a Igreja estava numa situação muito delicada naquela região, tendo em vista o Cisma lá irrompido em 1054, quando Cerulário, Arcebispo de Constantinopla, decretou a separação de sua Arquidiocese de Roma, fundando a denominada Igreja Ortodoxa Grega.
Muitos padres da Igreja Católica Bizantina já estavam aderindo à Igreja Ortodoxa Grega, por causa da questão Filioque (divergências sobre a Santíssima Trindade com relação à Igreja de Roma). E, se o celibato obrigatório fosse exigido deles, haveria uma debandada geral para a Igreja Ortodoxa Grega.
Sobre o nosso assunto em pauta, o Homem de Nazaré deixou claro que há eunucos de vários tipos, mas que os verdadeiros são os feitos pelo Reino dos Céus. Todavia, quando um jovem recebe o Sacramento da Ordem, tornando-se padre, ele não se transforma, como que por encanto, num desses eunucos santos. E eis aí a questão. Esse padre pode entrar numa forte crise existencial, pois que sua vocação sacerdotal pode ter sido uma ilusão, ou seja, fruto de um idealismo próprio da imaturidade dos jovens.
E, assim, ele está sujeito a aventuras amorosas, ou então, mais raramente, passará a sofrer distúrbios psicológicos, que podem levá-lo às tendências homossexuais ou pedófilas. Logo um padre, que deveria ser um modelo de moral e boa conduta para as outras pessoas, envereda-se pelo caminho das práticas pecaminosas e até criminosas, como no caso da pedofilia. Isso, como não podia deixar de ser,escandaliza tremendamente as pessoas. E aqui até vem à baila a conhecida frase paulina: “É melhor casar que abrasar”.
Embora tenhamos uma grande admiração para com a Igreja e o clero, custa-nos acreditar que o celibato forçado não tenha nada a ver com tudo isso que vem assolando a Igreja. E cremos que todas essas irregularidades existiam também no passado, só que eram abafadas, o que não se consegue fazer facilmente hoje.
E não seria a solução para todos esses problemas a extinção do celibato obrigatório para os padres? Por que não,se ele, como vimos, não existe para os padres da Igreja Católica Bizantina, se São Pedro era casado, e São Paulo disse que o bispo deveria ter uma só esposa, do que até se infere que o padre poderia ter mais de uma?
José Reis Chaves